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  • Foto do escritorCia Arte das Águas

O NOSSO MENINO NO JORNAL MAIS UMA VEZ!


*O Menino Coruja*, é todo composto com canções que permeiam o interior das personagens, cenário de construções simples que criam o clima daquela gente, linguagem caipira, no sentido mais puro desta, brincadeiras daquele tempo, vizinhos que hoje mais não vemos, ou vemos, amores que não dizemos, escondemos. Fruta no pé. Canto de coruja, bolo no embornal, arapucas, pirilampos, passarinho nos entornos. Vitrola ligada e porta-retratos ao lado. A imagem que se constrói. O amor que vem. Ou não vem? O amor que vence! Vence? Venceu?

É a gente diversa. O interior que se reconstitui enquanto espaço de alegrias, dores e saberes diversos. Necessitados estamos deste menino por vezes invisível, que embora triste pela perda da mãe, se lambuza de manga no pé; da Lalinha que entende a conversa dos pássaros, ou de quem virou um; do amigo Zézim que faz cocô nas calças com medo de coruja, da vizinha quase mãe que traz o bolo, e cuida do menino, do pai que faz polenta molinha com pé de frango caipira enquanto ouve vitrola e chora de saudade. Carecemos de falar, além de tudo, das dores das nossas crianças, dos nossos calados jovens, do nosso menino Tonim.

O menino coruja remete-nos a este lugar. O lugar da brincadeira. Do aconchego, de amor, de família reunida embaixo da mangueira no domingo, do tio com viola e sanfona na mão, mas, principalmente, a esse lugar de saudades, perdidos no tempo, no esquecimento, no escondido da gente mesmo. Travessia. Atravessamentos.


Governo do Estado de São Paulo | Secretaria de Cultura e Economia Criativa | Prefeitura Municipal da Estância Turística de Ibirá | Cia Arte das Águas


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